Há sinais de uma virada ética lenta, entre nós. Alguns críticos mais jovens estão voltados para a presença mais criativa da crítica literária nos espaços alternativos e não só, onde posturas profissionais e amadoras convergem para o mesmo palco.
O eneagrama como fundamento da escrita de Manuel Rui
A nossa conversa de hoje andará à volta da escrita de Manuel Rui Monteiro(Huambo 1941), que completou ontem, sábado, 82 anos de idade.Com a presente conversa, pretendemos reafirmar que a literatura angolana emerge e
Há sinais misteriosos na poesia de Ruy Duarte de Carvalho
De volta à releitura da vasta obra do poeta, antropólogo e cineasta angolano Ruy Duarte de Carvalho, na nossa revisitação de hoje, optaremos pela breve análise do livro “Sinais misteriosos… Já se vê…”
O caso do poema “Carta de um contratado” de António Jacinto
o diálogo no espaço de um poema, cuja temática é a ausência da escritura como possibilidade afectiva, faz emergir, ao mesmo tempo, o estilo criativo de António Jacinto, indicando o seu lugar no mundo literário de língua portuguesa e
Angolanidade literária em Viriato da Cruz
O poema “Namoro” de Viriato da Cruz (25/03/1928 – 13/06/1973) traz à cena poética elementos da flora angolana e os relaciona com a vivência na esfera social, indo além de uma mera descrição de itens exóticos
O Grande Império Kassitur na Dinastia Sekele
Depois de ter sido lançado em Dezembro de 2020, em Luanda, e de uma outra cerimónia de apresentação do livro para as empresas e o corpo diplomático acreditado no país, realizada em 2022, o romance “O Grande Império Kassitur na Dinastia Sekele”
Espaço, lugar e território em “A casa velha das margens”
O romance “A casa velha das margens”, escrito em um português padrão, permeado, no entanto, de palavras da língua kimbundu, traz perguntas sem respostas, interditos e lacunas, questões não elucidadas, fio condutor de uma narrativa muito descritiva.
O regresso do filho pródigo
Abrindo a possibilidade de questionamento à estagnação que perdurou após a independência em 1975, especialmente no que diz respeito à questão da terra (casa), os eventos são narrados ao leitor passando pelo ponto de vista de Emídio
Costa Andrade e o poemário“Poesia com armas”
“Quem esteve em relação directa com o universo da guerra, particularmente nas matas do Leste, e partilhou das dores e das esperanças sempre renascentes, penetra no fundo da grandeza desse binário: arma-marcha. Transparência lírica de concisão descritiva.
“A Renúncia Impossível” como manifestação da não coisificação do homem angolano
Com apresente proposta de conversa, abrimos as cortinas dominicais para, num sucinto estudo qualitativo que recorre ao método de análise textual, explorar o poema “Renúncia Impossível”, de Agostinho Neto, como discurso de revolta e insubmissão.